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Balcoreiro  2025-04-08

Foi publicado hoje o trigésimo oitavo e último conto do Vítor, o “Balcoreiro”.

Em Benlhevai toda a gente sabe onde é o Balcoreiro. Fica logo à saída do povo, como quem vai para Santa Comba. É zona de sobreiros, mas também há umas hortas, figueiras e mais uma árvore ou outra. Logo a seguir, no Calveiro, já há oliveiras à farta, muitas delas antigas, se calhar das primeiras que se plantaram em Benlhevai sabe-se lá por quem. Pelos nossos antepassados, pois claro, que morreram há muitos anos e que já ninguém sabe como se chamavam. Aqui no Balcoreiro poucas há, se calhar porque a terra não o permite.

Benlhevai é assim, tem de tudo: terras viradas para a Vilariça, de clima quente, e o Balcoreiro já é uma delas, e terras de clima frio, do povo para cima. Aqui todas as culturas se dão, e todas as árvores também.

Fica assim registado mais um nome duma parte de Benlhevai, o Balcoreiro e chega ao fim esta aventura de dar alma ao termo de Benlhevai.

Obrigado ao Vítor, o autor destas trinta e oito histórias, ao Artur, que fez a tradução para francês, à Bernadette, que aperfeiçoou a tradução e lhe deu o toque genuinamente francês e já agora, estendo estes parabéns também para mim, José Maria, que escrevo estas coisas e muitas outras mais e tento levar Benlhevai a todos os benlhevaenses espalhados por Portugal inteiro e por todo esse mundo fora.

Continuaremos a trabalhar para o engrandecimento da nossa terra!



Comentários


Fica assim concluída esta missão de traduzir para francês os contos do Vítor sobre a nossa terra. Orgulho-me de ter feito parte desta equipa e contribuir deste modo para que os descendentes dos nossos emigrantes em França, que já não dominam muito bem a nossa língua, possam apreciar melhor a terra que foi de seus pais e avós. Também eu aprendi muito com este trabalho, que fica para a posteridade e foi um grande prazer para mim poder ser útil.

Artur José de Sousa Fernandes  


A preservação da memória é também solidificada pelo património cultural (móvel, imóvel, expressões, praticas sociais etc...
Todos reconhecemos que o que hoje somos enquanto sociedade e cidadãos devemos aos que passaram e nos transmitiram o mundo em que vivemos.
É nosso dever preservar essa memória, aumentá-la e transmiti-la.

vitor