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Estroganos  2023-07-04

Foi publicado hoje o trigésimo quarto conto do Vítor, os “Estroganos”.

Indo pela estrada como quem vai para a Trindade, temos do lado esquerdo o Fundo do Prado e do lado direito o Pereiro. Ora, olhando para o Pereiro, temos os Estroganos logo a seguir. É terra boa, tinha água à farta antes da fábrica dos cogumelos a ter sugado com as dezenas de furos que fizeram. Agora estão em curso trabalhos para trazer para Benlhevai água da barragem de Sambade. Pode ser que as nascentes de água que havia com fartura no Pereiro, Estroganos e outras zonas voltem a rebentar.

Este conto traz-nos à memória a vida que havia ali pelo Terreirinho, histórias do “Césaro” e outros. Era tempo em que os dias eram maiores, as horas rendiam, as noites nunca mais acabavam. Hoje em dia o tempo já é pouco para tudo, andamos todos a correr. É bom recordar e estes contos servem também para isso



Comentários


Este conto assenta em situações e peripécias que acontecerem ainda na minha meninice. E as paredes antigas que ainda hoje se vêem à volta dos terrenos e caminhos foram feitas com uma técnica tão simples e inteligente, que ainda hoje se mantêm em pé. Este conto descreve essa técnica, que fica para memória futura.

Artur José de Sousa Fernandes