Foi publicado hoje o trigésimo segundo conto do Vítor, a “Lamela Seca”.
Saímos do povo pelo Prado, vamos umas dezenas de metros pela estrada como quem vai para Vale Frechoso, viramos para o campo da bola e continuamos por ali acima. Chegamos assim à Lamela Seca e se continuássemos estaríamos no Carvão.
É terra de castanheiros, de sobreiros, de hortas e terras para semear o que cada um entender, pois são terras férteis.
Desta vez conta-se uma história triste, coisas que aconteciam há umas dezenas de anos atrás. O objetivo é sempre o mesmo, perpetuar estes nomes do termo de Benlhevai, dar-lhes vida para que nunca sejam esquecidos. É o mapa de Benlhevai que ganha vida, enriquecendo assim a história da nossa terra.
Este conto da Lamela Seca lembra-nos que antigamente havia muitos castanheiros e muita castanha na nossa terra. Eu ainda me lembro dos muitos soutos que cá havia.
Parece-me que, no futuro, a castanha vai ser cada vez mais escassa, devido talvez à alteração do clima; chove cada vez menos e o frio também é cada vez menos.
Artur José de Sousa Fernandes