Foi hoje publicado o trigésimo conto do Vítor, a "Fonte Botelha".
Desta vez temos um conto simples, a dar vida a um sítio de Benlhevai muito fértil e com água à farta. No tempo em que comíamos apenas o que a terra dava, era daqui e doutros sítios igualmente férteis, que em Benlhevai temos com alguma abundância, que se tirava o sustento para o ano todo.
As botelhas sempre fizeram parte da nossa alimentação, nossa e dos animais, sobretudo dos recos. Então daqui, da Fonte Botelha, vinha cada uma...
Com este conto recordamos a nossa infância, o trabalho nas hortas, que havia por todo o termo, pois havia abundância de água por toda a parte. Davam muito trabalho, mas eram a fartura de casa, pois também havia muita gente para alimentar, além dos animais domésticos: bois, porcos, galinhas, etc.
As botelhas, vinham às dezenas. Eram uma fartura.
Artur José de Sousa Fernandes