Foi publicado hoje o trigésimo conto do Vítor, o “Rousso”.
Fica no termo de baixo, zona de olivais, já a cair para a Vilariça. Em tempos chegou a haver vinhas para esses lados; teriam desaparecido com a filoxera, uma doença que dizimou quase todas as vinhas da região do Douro, nos finais do século XIX. Será por isso que a este sítio do Rousso também se chama Souto das Vinhas.
No tempo em que decorre o que se conta nesta história, meados do século passado, o olival era uma das riquezas de Benlhevai (ainda é). Na altura as terras eram um património importante, os grandes proprietários eram os senhores que mandavam em tudo. Este conto retrata essa realidade, a prepotência de quem mandava nesses tempos.
Abençoada liberdade, que nos libertou desse mal e de muitos outros!
Mais um conto a retratar casos que podiam ter acontecido no tempo em que os donos das terras viviam muito abastadamente dos seus rendimentos. Eram eles que ditavam as regras do arrendamento. Como os tempos mudaram!
Artur José de Sousa Fernandes