Foi publicado mais um conto do Vítor. É o décimo oitavo, a “Rodeira”, e conta-nos uma história de amor.
Há uns anos atrás, os casamentos eram combinados pelas famílias, os namoros eram um arranjinho para matar a fita, já estava tudo decidido.
Mas todos sabemos que nisto de namoros, as regras nem sempre eram cumpridas. O amor nunca obedeceu a regras, simplesmente acontece.
Neste conto, o amor “resolveu” juntar um rapaz e uma rapariga de famílias que tinham desavenças antigas.
- Oh diabo! E agora?
Também se diz que Deus escreve direito por linhas tortas e lá apareceu um alacraio a resolver o que à partida parecia não ter solução.
O que veio fazer o raio dum alacraio…
Antigamente os namorados tinham que ter alguma imaginação para se encontrarem com a possível regularidade. Se acontecesse algum imprevisto para facilitar as coisas, tanto melhor. Foi o caso da picada do lacrau. O castanheiro da fotografia encontra-se junto ao caminho da Rodeira, já bem velhinho. Deve ter umas boas centenas de anos.
Artur José de Sousa Fernandes