Foi agora publicado o décimo terceiro conto do Vítor, a “Pedra Luz”, que pode ser lido na secção “Lendas e Histórias” da página de Benlhevai.
A dividir os termos de Benlhevai e de Vale da Sancha, está um amontoado de rochas, parece que foram ali postas por alguém. No cimo dessas rochas está uma que tem uma cavidade, que dá para guardar a água da chuva. É um sítio lindíssimo, vê-se dali todo o vale de Mirandela, a parte de Macedinho e Freixeda, a Serra de Bornes, grande parte do termo de Benlhevai, a parte norte e poente, toda a zona até Vila Flor, e a fechar este círculo, a Senhora da Assunção. Rodamos 360 graus e vemos paisagens arrebatadoras, que nos paralisam, pela sua beleza e grandiosidade. É dos sítios de Benlhevai onde se abarcam mais quilómetros de paisagem deslumbrante, talvez só igualado pelas fragas da Terra Grande, onde vemos toda a Vilariça e zonas circundantes e a parte urbana de Benlhevai.
A Pedra Luz está situada na parte de Benlhevai onde foi explorado o minério. Talvez venha daí o seu nome, já que não faltam por ali pedras que “lozem”: granito, quartzo, volfrâmio e outras.
Pedras que “lozem”, pedra que reflete a luz com toda a sua intensidade e esplendor, PEDRA LUZ!
A acção deste conto passa-se num dos locais de referência do nosso termo, a Pedra Luz. Aqui termina o termo de Benlhevai e começa o de Vale da Sancha e praticamente também o de Macedinho.
Aqui se encontra um dos poucos marcos geodésicos do termo de Benlhevai.
Artur José de Sousa Fernandes