Já foi publicado o décimo conto do Vítor, o “Muro”, que pode ser lido na secção “Lendas e Histórias” da página de Benlhevai.
Não era qualquer um que conseguia levar o estandarte, era preciso ter pulso! Para além disso, também era um privilégio. Quem o levasse sabia que todos os olhos estavam postos nele, era uma das figuras mais importantes da procissão.
Não era permitido falhar. Era tanta a responsabilidade como o risco.
Neste conto aconteceu o pior, no Terreiro o estandarte caiu ao chão. Quem o levava nunca mais se iria ver livre de tamanha vergonha.
Está eu não conhecia!
E já estava a sentir a falta de mais um conto!
A gente habitua-se e... pronto, nota logo a falta.
Com a qualidade a que o Vitor nos nos habituou: a ficção aliada à realidade e descrita de uma forma correta e descontraída!
Obrigado pelo prazer que me proporcionasse ao lê-lo.
Obrigada
Beatriz Fernandes
Mais um conto que nos remete para a nossa infância, no tempo em que havia estatuto social nas pessoas da terra. Por exemplo, nas procissões eram as "figuras gradas" da terra que levavam o pálio; o representante da autoridade levava um bastão; o homem mais "valente" levava o estandarte do padroeiro; cantavam-se hinos religiosos, etc., etc.
Artur José de Sousa Fernandes